O que garante o nome famoso, o conteúdo ou a forma do bolinho?
O que faz mais sentido para você? O conteúdo ou a forma? Eu explico. Pamonhas são tradicionalmente enroladas em folha de milho, mas será que uma pamonha deixa de ser pamonha se for enrolada numa folha de bananeira? Um omelete norueguês não pode ser chamado como tal se não for oval? Uma madalena pode ser chamada de madalena se não for assada na tal forma de conchinha? Os produtos são criações, construções específicas ou são meras receitas que sobrevivem alterações de forma e de conteúdo? As opiniões são muitas e eu ainda não cheguei a nenhuma opinião. Por hora acho que forma e conteúdo são igualmente importantes, mas nada é definitivo para mim. Por fim, acredito que, dependendo do produto um dois (forma ou conteúdo) pode de fato ser mais fundamental do que o outro.
Uma espécie de madalena
120 gramas de farinha de trigo
100 gramas de açúcar
100 gramas de manteiga (com sal) derretida levemente resfriada + para super untar as forminhas
2 ovos
raspas de um limão verde, cerca de uma colher de sopa
uma colher de chá de extrato natural de baunilha
Como:
Usando um fouet bata o açúcar com os ovos por cerca de cinco minutos, bata bem até esbranquiçar e dobrar de volume. Use máquinas se desejar, mas eu prefiro usar o fouet para bater bolinhos como estes. Adicione então as raspas de limão e a baunilha e continue batendo. Peneire a farinha e adicione à mistura aos poucos batendo bem para incorporar. Por fim adicione a manteiga derretida e mexa suavemente, usando uma espátula até incorporar totalmente a manteiga à mistura. Coloque a massa na geladeira por uma meia hora antes de encher as forminhas. Eu não deixo gelar mas dizem que costuma influenciar no tamanho final dos bolinhos. Unte muito bem untadas 24 forminhas de tarteletes ou forminhas tradicionais para madalenas e coloque uma colher de sopa bem cheia de massa, mas não encha demais para não transbordar na hora de assar pois a massa cresce bem. Aqueça o forno a 180C e asse os bolinhos por 12 minutos, com cuidado para não assar demais pois os bolinhos poderão ficar secos demais.
Sirva imediatamente.
Comentários
Eu nunca fiz Madalenas, pq não tenha a forma. Mas pensando bem, se a forma não interfere no conteúdo, não há porque se limitar.
Bom findi! :)
beijinhos e bom fim-de-semana!
Beijinhos
Agora, eu chamaria as tuas madaelnas sim de madalenas. Não sei se pe o caso aí também, mas aqui vendem-se madalenas nas lojas com formato de cupcakes.
Então, eu acho que, neste caso, é um tanto irrelevante. Um brigadeiro em fora de triângulo ainda seria um brigadeiro.
Questão metafísica, esta, rs.
Um beijão, boa semana
Lindo. :)
Beijinhos
me ajude, por favor!
Jalile
www.jalileericardo.blogspot.com
Você não me conhece, mas eu SEMPRE passo por aqui para verificar as receita e testar também.
Seu blogue é de deixar a gente com água na boca!
PARABÉNS!
ehhehehehehehhe...
Beijos,
Lídia.
OBS: Meu blogue não é de culinária, mas justo hoje que resolvi deixar um recado aqui é que percebi que tinha postado um suco por lá... hahaha
Bjuu
Aqui, na maior parte das pastelarias, as madalenas não são no tal formato da concha, mas sim rectangulares. No entanto, o sabor é que conta...
Há tempos tb fiz "uma espécie de madalenas" e fiquei frustrada qdo percebi que as minhas formas não eram as "ideais"... aí já dei mta importância ao formato. Agora pensando melhor no assunto, acho que o formato é mais psicológico, se os ingredientes e o sabor forem os mesmos, temos o produto autêntico.
Sabe a madalena? Então, é madalena. E que lindas que estão essas aí.
bjs
sempre estou por aqui olhando e/ou anotando as suas receitas. Desde que vi o Bolo Fiorde de Quá, fiquei louca para fazê-lo - e fiz! O resultado ficou fantástico, fez o maior sucesso aqui no Brasil, hehe. Acabei de postá-lo e gostaria que vc fosse lá dar uma espiada e ver se foi aprovado por quem espalhou essa delícia por aqui - vc!
Bjinhus aqui do Brasil!
Eu acho que a forma em si não interfere em nada, mas que as conchinhas são bonitinhas, isso são!
Belinha, então não é?
Fernandinha,
querida, eu também ando na maior loucura, tudo ao mesmo tempo agora. E olhe, o cachecol tem tempo, o inverno ainda está longe, não esteja calor por aqui, nada de calor ainda.
Isabel,
Elas ficaram muito boas mesmo, como sempre, mas em formato de estrelinhas.
Cacahuete, Obrigada.
Dani,
Sim, há madalenas de todas as formas e acho que desde que sejam fininhas, não infladas demais, a textura delas não perde muito. Mas ainda assim, nenhum bolo está tão ligado a forma como elas, não?
Suzana,
E põe tentação nisso. Até hoje lembro das tuas madalenas de coco que ainda não experimentei fazer.
Maria Rosa,
Sim, de fato massa caseira não tem comparação com a massa pronta, sem dúvida. Obrigada pela tua atenção. Assim que der te faço uma visita!
Jalile,
Parabéns pelo casamento! Embora menina, coloque o avental e mãos a obra para fazer os macarons, sem medo de perder claras e gemas de ovos. Tem que experimentar fazer, se não for de primeira uma hora você acerta. Eu posso te dar algumas dicas mas eu moro num lugar muito seco e se você estiver em algum lugar muito úmido a coisa muda de figura. Mas vamos lá, dou a maior força!
Lídia, obrigada. Um suco já é um bom começo, em breve você vai começar a incluir comidas no teu blog... Será?
Cláudia,
Eu também acho que o formato não altera o conteúdo, mas acho que é uma questão interessante a ser levantada já que tem gente que acha que não pode fazer uma receita pois não tem as formas certas. E as formas no fim custam caro. Enfim, eu acho que madalenas não precisam da forma especial e eu tenho montes de formas lindas ótimas em casa...
Santa Gastronomia,
Fui ver teu bolo e ficou mesmo lindo. Adorei ver que você usou kiwis, além de lindo deve ter ficado uma maravilha pois kiwis combinam muito com suspiro.
Beijos,
Cláudia
Meu comentário não tem relação com o post, mas creio que o artigo lhe interessa.
Como a bancada ruralista consegue regulamentar terras publicas invadidas!!
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=71134
abraço
É uma vergonha, e viva a profanação do código de proteção ambiental. E vão escravizar trabalhadores pois é na Amazônia que a violência corre solta.
Enquanto isto o governo não concede os títulos de posse de terra aos pequenos agricultores familiares que por não estarem regularizados não podem receber crédito.
Lógica cruel e nefasta essa.
Abs,
C.
Também queria avisar que finalmente arrumei tempo, coragem de escrever e vergonha na cara e divulguei o I'm Mad As Hell...
beijão