Reflexões sobre um pudim de gianduia



O título desta postagem pode, a primeira vista, gerar alguma confusão já que eu refleti, e continuo refletindo, não sobre o pudim de gianduia, mas sobre um pote de pudim de gianduia. Enquanto eu comia, assim eu ia e refletia, preta, preta, pretinha. Enquanto eu escrevo, eu deliro. Mas se eu adoro pudins e adoro gianduia (essa mistura totalmente irresistível de chocolate com avelãs que arrasta multidões), eu adoro ainda mais refletir, mas não é sobre gianduia, esta obra prima italiana, mas sobre meu blog, sobre fazer um blog, sobre o significado deste bloguinho que eu faço aqui.

No começo havia o barro. Assim, o blog era apenas matéria, uma coisa bruta, vaga, sem forma. Bem devagar a coisa vai tomando forma. Quando comecei este blog eu estava bem doente, confusa, mas eu tinha acabado de defender minha tese em inglês e tirado uma nota 10 revigorante. Depois da vitória da tese eu precisei me virar para me recuperar, fiz tratamento e naquele momento de passagem eu resolvi começar este blog que, entre outras coisas, serviu de plataforma para que eu pudesse purgar, ou melhor, para eu me debruçar e lamentar a falta que sinto da minha terra. Lá pelas tantas eu fiquei boa da doença e então apareceram os sintomas de uma outra ziquezira que, uns meses depois, eu também chutei para escanteio. Por conta dessa situação toda o tom do começo do blog era insuportavelmente melancólico e dramático. O nome do blog ainda carrega este espírito, mas eu acho que o blog mudou e vem mudando e continuará mudando. Houve uma mudança no tom e acho que o blog me influenciou e eu fiquei mais leve, menos triste.



Havia aqui uma seleção musical que eu amava mas que, por conta própria, sumiu. Ela foi-se daqui como quem decide tomar outro rumo. A minha seleção se foi e deixou no lugar dela uma outra lista que não era a minha, tive que tirar tudo. Sem as músicas o blog ficou mais leve, no sentido emocional, claro, mas deu também uma leveza técnica já que o aplicativo era bem pesado. Silencioso o blog ficou mais feliz e, hoje, eu me pergunto, o que será que ainda me incomoda no meu blog? Quais são as coisas que eu queria que fossem diferentes mas que ainda não são. Eu ando refletindo sobre isto tudo, sobre fazer este blog, sobre algumas possibilidade que surgiram, sobre o futuro, o que eu quero dele, afinal, com quase 200 postagens, este blog tem absorvido todo o tempo livre que eu tenho.

Uma vez eu li por aí (não seria capaz de me lembrar onde) que as pessoas visitam os blogs, em geral, atraídas por três tipos de coisas: blogs feitos por pessoas que se gostariam de conhecer, blogs onde se aprende coisas e blogs que são divertidos, criativos e que inspiram. Eu acho que gosto de blogs exatamente por essas razões e, possivelmente, nesta mesma ordem. As pessoas fazem toda a diferença. Gosto dos blogs de pessoas que se arriscam, que se expõem, que se dão ao direito, que fazem blog porque querem se expressar, se comunicar, se conectar com outras, que são quem são, sem medo de expor, refletir, nem de sair por aí para comentar e argumentar. Como eu gosto destas pessoas.



Tenho aprendido muito fazendo blog, encontrei (virtualmente) pessoas incríveis e aprendi a gostar delas de uma forma espontânea e não planejada. Se aglutinar, se envolver é o tipo de coisa que nós, humanos, fazemos muito bem. Do jeito que for "a gente" se aglutina, forma grupos, adere, mesmo que com pessoas que nunca se viram, nem se ouviram. E eu posso dizer que algumas pessoas não sabem o poder que tem sobre mim. Eu gosto disso. E adoro o fluxo e o refluxo dos comentários, a essência dos blogs na minha opininão. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, eu acho que ninguém faz isto por obrigação. Eu falo por mim pois acho que comentar é um ato quase instintivo, como um aceno, um beijo na bochecha, um registro de que estamos na conversa. Se eu chego num blog novo para dar uma olhada eu vou sem dúvida deixar alguma coisa escrita, a não ser que a pessoa que faça o blog seja um completo alien para mim. Mas cada um, cada um.

Da minha parte eu quero deixar este blog ainda mais pessoal, entrar mais fundo nos temas, deixar o conteúdo mais denso. Visualmente quero reforçar minha identidade visual, abusar do meu cenário básico, os detalhes, repetindo as mesmas louças, abusar mais da mesa branca, a cadeira branca, o papel branco sobre a mesa, as crianças comendo e crescendo, o jardim, o fiorde e sei lá mais o que. Eu gosto disso, de identidades visuais fortes e quero muito reforçar visualmente, me tornar quase inconfundível, um visual tão pessoal que não cabe em outro canto da rede.



Minha busca então vai na direção daquilo que eu busco na rede e nos blogs. Gosto de boas histórias, de identidades fortes, de opinião, de significados, de conteúdo crítico, de sentimento, de presenças marcantes, de pessoas diferentes, pessoas delicadas e de pessoas ousadas. Mas gosto de engajamento, de ação, de movimento, de consciência e, acima de tudo, de senso crítico. Detesto subordinação e abomino subserviência. Quero diferença, mas acho que a palavra mais forte é identidade. Eu vejo que a rede em língua inglesa tem uma influência muito forte na rede de língua portuguesa que, por outro lado, é muito mais interesante e rica, na minha opinião. Eu acho isto muito chato pois detesto os mottos viciados dos blogs em inglês e gostaria de tomar a outra direção. Isso vai me colocar na contramão, no sentido oposto, talvez com menos leitores, mas mais feliz e coerente comigo mesma.



Ah, em algum lugar lá em cima eu falei que tinha um pudim de gianduia, mistura que eu amo. Então eu saquei uma lasca da minha última barra do infalível blød nougat dinamarquês, uma maravilhosa mistura de avelãs com açúcar em proporções quase iguais, derreti 50 gramas de blød nougat com 50 gramas de chocolate amargo com 70% de cacau e misturei tudo com um pudim de leite, um creminho de leite e ovos básico e daí surgiu o pudim de gianduia que eu comi com raspas de chocolate e morangos maravilhosos vindos de longe e fora de época...

Pudim de gianduia

500 ml de leite desnatado
4 colheres de sopa de açúcar
1 colher de chá de extrato puro de baunilha
2 ovos + 2 gemas
50 gramas de chocolate amargo (usei 70% de cacau)
50 gramas de blød nougat, se você não puder achar use 50 gramas de pasta gianduia, conhecida como Nutella


Como:

Derreta 50 gramas de chocolate com 50 gramas de blød nougat (massa de avelãs e açúcar) ou nutella e reserve. Bata as gemas com o açúcar num pote. Ferva o leite numa panela de fundo grosso, derrame o leite, bem devargazinho e mexendo o tempo todo, sobre as gemas até incorporar. Adicione a misture de chocolate e por fim a baunilha. Distribua em 4 potes refratários, coloque numa forma e encha a forma com água fervendo até atingir a metade dos potes. Leve ao forno pré-aquecido a 180C e asse por 30 a 40 minutos. Deixe esfriar e leve para gelar. Sirva gelado com raspas de chocolate, frutas ou caldas.

Rende 4 porções

Comentários

Anônimo disse…
Claudia, eu acho seu blog um dos mais interessantes da nossa lingua, o seu jeito de escrever e contar seu dia-a-dia nesse país longe da gente me fazem sempre voltar. Ter um blog é ter um espaço no mundo pra gente se expressar - se tiver alguém parecido com a gente querendo ouvir, melhor ainda.
E fora que eu me mordo querendo uma barra dessa gianduia dinamarquesa!
bjs
Isabel disse…
Cláudia, gostei do seu blog desde a primeira visita. A partir daí ficou sempre entre os meus preferidos. Gosto do seu sentido estético, as fotos nostálgicas mas alegres ao mesmo tempo e o extremo bom-gosto da apresentação das suas sobremesas. É único e é isso que gosto num blog, que expresse o indivíduo por trás dele.

Tenho imensas avelãs em casa e não sei o que fazer com elas. Falou em Nutella e eu já fiquei com vontade de fazer algo com chocolate e avelã.
Bjs
Glau disse…
Clauzinha, e vc pode ter certeza que eu vivi todas estas fases com vc.. aqui longe, mas grudada.

Torci pela sua tese, sofri com sua tristeza, vibrei pela sua cura, senti frio, dividimos cestas de frutas, fui na praia com vc e com a Estela (de bicicleta), bundei no sofá com vc, colhi frutas, 'competimos' pelo troféu quem come mais chocolate nas horas mais bizarras, vc me fez cia. nas noites insones.. a lista é longa! e vc tbém me acompanhou mto... minha amiga
Dani disse…
Acho que foi Julie Burchill, jornalista inglesa, que um dia disse que Nigella Lawson cozinha para os seus mortos - ela tem uma história marcada por perdas pessoais. Quando encontrei o seu blog, pensei muito nisso, claro, por conta do título do blog e do seu exílio: que você cozinhava não como Nigella, mas ao mesmo tempo, como ela, para impulsionar o ímpeto criativo onde há lacunas. A comida é o mote, mas a rede de significados é mais complexa, como você mesma definiu, há toda uma conjunção de manifestações da identidade, da necessidade de registro da sua história. E por isso o teu blog é bonito e interessante. Porque não é só um catálogo de receitas, mas um scrapbook. Há um livro que me faz pensar nisso, sobre uma menina que revira o scrapbook da mãe: The Cure of Death By Lightning, de Gail Anderson-Dargatz. Acho que você iria gostar.
Um beijo, e que o blog continue a se expandir semanticamente!
Elisabete disse…
Não tem muito tempo que sigo o seu blogue, conheci através de outros que visito regularmente e vim conhecer. Gostei e fiquei.
Não venho só elas receitas, venho pelas divagações pelas introspecções que vc faz em cada receita que coloca aqui.
Gosto da sua nostalgia, misturada com sua alegria.
Continue trazendo pra nos todas estas receitas e escritas maravilhosas.
Nina disse…
Que linda reflexão!

Suas receitas, confesso com como somente com os olhos... Nunca me atrevi a nenhuma. Comigo, permanecem, isso sim, suas palavras e os ingredientes da vida cotidiana. É exatamente o seu tom pessoal que faz a diferença no seu blog. Portanto, você sem dúvida já alcançou a identidade que procura!

beijo!
Camila Hareide disse…
Acho que falar e escrever sobre a saudade da terra a tornam mais suportável, talvez... E literalmente, fale de comida que traz conforto, e aí estão suas receitas! Trazem conforto a sua alma, e vc de maneira muito suave transmite aos seus leitores...

Bom, vc sabe perfeitamente o que eu penso, ou como me sinto ao ler seu blog, por isso não preciso repetir. E sim, acabamos querendo conhecer os donos de blogs que visitamos com frequência, sem dúvida. Você tá na lista, um dia que eu resolva ir a Trodheim, viu?

Vim aqui pegar a receitados casadinhos, e vc me esmurra na cara com gianduia? Uma das minhas coisas prediletas nessa vida. Sei que morou em Pinheiros - eu li! - ,conheceu a Pizzaria I Vitelloni, do Mellão? Eu trabalhei lá quase um ano, mas até hoje volto para comer a torta mousse de gianduia. Eita, sodade de Sampa...

Faça vc o que fizer com seu blog, eu estarei lendo!

beijo
Claudia,
Gostei de saber o bem que o blog lhe fez. Acho que acompanho você há mais de um ano, ou seja, desde que me tornei blogueira, e pude perceber claramente toda essa evolução que você descreveu, sua passagem de uma fase mais triste para uma fase leve, cheia de cores e fotos lindas.
Beijo.
Joyce Galvão disse…
que inveja desses morangos!!! E dessa gianduia claro! Ai... que saudades da Europa...

Cláu, queria pedir uma opinião para você, na verdade, um breve comentário sobre a seguinte colocação: a Gastronomia é um ato capitalista.

Vôcê poderia enviar para o meu email? Estou buscando a opinião de várias pessoas para sacramentar o que na realidade as pessoas pensam sobre gastronomia.

abs,
Joyce
Unknown disse…
As suas fotos estao espectaculares. Adorei a mistura das texturas. So pelas fotos ja tenho vontade de provar um pouco.

Achei o seu texto muito sincero e profundo. Eu tambem comecei um blog a pouco tempo e recentemente descobri as maravilhas da blogesfera. Estou a adorar! E acho o seu blog um dos melhores que eu ate agora conheci. Ainda nao vi blog ingleses, por isso nao sei qual e a diferenca entre eles e os de lingua portuguesa.

Jocas
Cininha disse…
Olá Claudia
Também eu sigo o seu blog desde o inicio e adoro como voce sabe, no inicio conseguia até rir da sua tristeza, não pela tristeza, mas pela maneira como voce escreve e consegue colocar humor até naquilo que não está tão bem.
Gosto muito de ver os seus filhos comendo as suas gulodices ou apanhando as frutinhas para as fazer, mostra muito da mãe que voce é.

Também eu gosto muito desta coisa dos blogs e do conhecimento que geram, as vezes sem dar conta até falo da minha amiga brasileira que vive na noruega hehehe ainda esta semana uma prima me pediu uma receita diferente e eu dei-lhe o endereço do seu blog, o sitio indicado para pessoas exigentes e de bom gosto :-)Ela fez um semifrio de mirtilho com suspiro,mas substituiu por groselha e fez furor na festa.

Adorei este seu artigo, muitos parabens pelo blog e pela sua procura da perfeição, continue escrevendo que eu virei ler sempre que puder ainda que nem sempre comente.
Desculpe se me alonguei é que ainda por cima sou um bocadito trapalhona a escrever hehehe
bjinhos
Verena disse…
Claudia,
interessante essa coisa do blog ser meio espelho da nossa alma...ele passa por fases como nós passamos e demonstra claramente isso (na maioria deles...) com a frequência, textos, fotos e receitas.
Quando comecei o Mangia estava morando longe da família, recém tinha tido meu pequeno e me sentia muito só... Tinha muita vontade de aglutinar...como você mesma disse...
Agora sinto que ele é parte de mim, sinto falta da interação, do intercâmbio de idéias, das descobertas de novos sabores, texturas, dos amigos que fiz e continuo fazendo e da possibilidade de conhecer outras formas de pensar e sentir.
Tenho muita vontade de te conhecer, adoro suas fotos, o jeito que fala da importância da família, dos seus filhos, do seu amor pelo Brasil e pelo povo tão sofrido e tão generoso ao mesmo tempo.
Que bom que você continua por aqui, e que fique muito tempo.
Beijos!
Ah, essa mousse/pudim está uma loucura, hein????
bordados da vida disse…
Adoreiiiiii a reflexão e a receita então hummmm q água na boca, beijos beijocas
Claudia disse…
Paula,

obrigada, o blog é um veículo podereos. Quem sabe eu não faço um sorteiozinho de blødnougat. Sou louca por eles...

Isabel,

Também gosto de blogs pessoais, onde o autor pode ser desvendado por entre as linhas, como o teu também!!!

Olhe, as avelãs andam tão caras por aqui que só tenho comprado amêndoas que custam 1/3 do preço das avelãs, mas com avelãs as receitas ficam mais poderosas, o perfume das avelãs é uma coisa maravilhosa. Use em bolos e biscoitos, são as formas mais simples.

Glau, querida, você é uma das minhas testemunhas de defesa, pode contar toda a história desde o começo.

Dani,

É mais ou menos isso tudo que você mencionou, muito mais do que um caderno de receitas, mas inspirado por um... E a minha vida que eu asso em cada uma das postagens.

Elisabete,

Obrigada.

Nina,

Talvez eu já tenha alcançado mais na minha opinião eu ainda estou longe do que eu gostaria. Mas estou a caminho.
Camila,

Quando quiser aparecer, venha nos ver, o hotel aqui está aberto mas a estação que começa é uma das piores...

Sabe que eu gostava de ir ao Vitelloni, ia sempre com um ex-namorado que morava ali ao lado. Saudade de Sampa é pesada, eu confesso!

Heloísa,

Você também vai para o meu banco das testemunhas de defesa, o banco é pequeno mas você é uma das primeiras e pode descrever bem as mudanças...

Joyce,

Vou preparar e te mandar umas linhas em breve sim, sempre bom escrever. Os morangos fora de época vieram de longe!

Cacahuete,

Obrigada, eu tento me colocar em cada postagem. Quanto as diferenças, as vezes é difícil vê-las, e este é o problema que eu vejo...

Alcina,

Então somos duas que fazem a mesma coisa. Eu sempre falo das minhas amigas em Portugal e espalhadas pelo mundo como eu se fossem íntimas e ninguém duvida que sejam já que eu as conheço tão bem, e elas a mim.

Verena,

O blog virou um veículo muito importante e eu quero que ele continue sendo um espelho da minha consciência e refletindo aquilo que me motiva e inspira.

Bordadeira,

Obrigada. Ficou um pudim muito bom mesmo!

Beijos,

C.
Claudia Lima disse…
Claudia adorei o seu texto e foi como um pequeno resumo da sua jornada aqui no blogosfera.
Eu adoro o seu blog e admiro o seu jeito de contar as histórias, sem medo de se expor.
O que mais me encanta em cada blog é a personalidade única de cada pessoa.
Esta enorme variedade de gostos e opiniões sobre tudo é realmente fantástica. A gente aprende muito com as amigas e isto não tem preço.
Os blogs vão amadurecendo como nós mesmas. É um processo super natural.
Este pudim ficou tudo de bom! Os morangos estão fantásticos, parecem super fresquinhos.
Bjs :)
Gina disse…
Engraçado, sempre achei seu blog exatamente assim como você gostaria que fosse, pessoal, com uma identidade própria.
É incrível o que uma pessoa atrás de um blog é capaz de expressar. A gente acompanha a vida das pessoas, não é? Se diverte e se entristece junto.
Achei muito interessante você me cobrar as amoras no Dia Preto...
Quando colhi as amoras, não tinha como não lembrar das suas colheitas... Isso mostra como nossa troca diária é marcante.
Gosto muito de passar por aqui.
Bjs.
Unknown disse…
Eu já sou fã declarada do Sabor Saudade!

As vezes passo por aqui sem comentar e depois volto para deixar minhas impressões. Gosto de ler o que você escreve do começo ao fim, como se estive conversando com você. O mais interessante é que vou lendo e imaginando e "vendo" tudo que você escreve.
É tudo mágico!!

Espero que você nunca abandone esse blog e que tenha sempre bons motivos para fazer uma boa sobremesa.


Grande abraço e um beijo
Cláudia Marques disse…
Cláudia, queria dizer tanta coisa, que nem sei o que dizer, compreende?

acho que vc sabe que o seu blog, para mim, é aquele local onde me perco, me delicio, é dos poucos que quando eu leio, entro nele, como qdo entramos num livro, e quando "acordo" e olho para o relógio, passaram 15, 20 minutos, e eu não dei por isso - foi o que me aconteceu agora mesmo, estava quase em hipnose :))

Tudo isso que vc fala, faz e mostra faz-me muito bem. É uma partilha extraordinária.

Até
bjs
Susana Gomes disse…
Cláudia, que bom que gostaste do pão!
Este fds fiz outro com o mesmo método, mas integral e com sementes.
Ficou uma maravilha. :)

Beijinhos.

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